A Medicina do Trabalho é consequência natural do processo de humanização das relações laborais. Trata-se, em essência, da ciência que estuda, previne e trata enfermidades originadas nas práticas profissionais, e a demanda por sua aplicação está alta demanda no Brasil.
Mediante estudos técnico-científicos, o profissional da área identifica as diversas situações que favorecem as patologias. A detecção precoce de desvios e a sugestão de adaptações no dia a dia dos trabalhadores, em tempo hábil, evitam adoecimentos e, por consequência, prejuízos também às empresas.
Por adotarem leis específicas e de cumprimento obrigatório a todas as organizações, essa especialização médica oferece excelentes oportunidades a profissionais da Medicina que desejam mudar de área ou obter melhor remuneração, em uma rotina do front hospitalar.
Neste artigo, você vai saber um pouco mais sobre os desafios da saúde ocupacional e por que considerar fazer uma pós-graduação em Medicina do Trabalho. Confira!
Desde a 1ª Revolução Industrial, foram séculos de aprendizado sobre as relações entre capital intelectual e produtividade, até que se compreendesse, enfim, a relevância de ter funcionários satisfeitos e motivados para gerar lucro e crescimento das empresas.
Ocorre que, para que uma equipe produza no máximo de sua potencialidade, é preciso que seus membros estejam saudáveis, física e mentalmente. Uma empresa que sobrecarrega seus colaboradores, que os expõe a riscos não previstos ou que permite abusos no tratamento chefia-subordinado certamente sofrerá com baixa produção, má qualidade do trabalho realizado e dificuldade para manter seus talentos.
Traduzindo esses pontos em números, uma pesquisa recente divulgada pelo Fórum Econômico Mundial revelou que, anualmente, empresas de todo o mundo perdem, em média, US$ 2,5 trilhões em produtividade, com faltas e rotatividade.
Quem assistiu às Olimpíadas de Tóquio, em 2021, viu que até mesmo superatletas podem sucumbir em situações extremas de estafa e pressão. Foi o caso de Simone Biles, que desistiu de competições para cuidar de sua saúde mental.
Isso também ocorre dentro das empresas, e é para atuar na prevenção de tais situações que existe a Medicina do Trabalho. Inclusive, esse é um dos cursos de pós-graduação mais valorizados na saúde.
Em primeiro lugar, é preciso diferenciar medicina e segurança do trabalho, áreas que, embora atuem em conjunto, não são a mesma coisa. Enquanto a primeira se ocupa fundamentalmente da saúde dos funcionários, a segunda tem foco em sua integridade física (infraestrutura, rotinas, uso correto de maquinário etc.).
Fazendo uma analogia, podemos dizer, portanto, que o especialista em Medicina do Trabalho atua de dentro para fora, enquanto o profissional em segurança do trabalho, de fora para dentro.
Perceba que o médico do trabalho é um expert em criar condições para a preservação da saúde dos funcionários; esta, por sua vez, é chave para o crescimento e o aumento da competitividade das empresas.
Diante dessa corrente de necessidades inseparáveis, não surpreende que esse profissional tenha se tornado um dos mais requisitados da área médica.
A carência de médicos qualificados em saúde ocupacional, atrelada às pressões corporativas e ao aumento da concorrência, tem elevado a remuneração na área de Medicina do Trabalho, além de provocar uma verdadeira explosão na procura por esses especialistas.
Também pudera. As contribuições de um médico do trabalho são diversas:
Como dissemos acima, existe uma série de normas de saúde ocupacional que devem ser seguidas por todas as empresas com um ou mais funcionários, sob pena de incidência de multas pesadas, e até do fechamento da empresa.
Uma delas é a Norma Regulamentadora nº 7 (NR-7), do Ministério do Trabalho e Emprego, que cria a obrigação de que as organizações sigam à risca o PCMSO.
Nele, são dispostas várias diretrizes para:
Além da NR-7, há ainda outras normas que regulam as questões de saúde no trabalho, como:
Trata-se de regras gerais, mas que precisam ser adaptadas às particularidades de cada empresa (por um médico do trabalho), fato que amplia mais as oportunidades laborais desses profissionais.
Um médico do trabalho pode atuar com aconselhamento e consultoria em empresas e participar, ativamente, da formulação de estruturas e de fluxos de trabalho. Além disso, pode promover pesquisas e análises das condições laborais de uma organização (e suas possíveis patologias).
Esses profissionais, por exemplo, podem também:
O requisito básico para esta especialidade é ser graduado em Medicina. A habilitação para o exercício da profissão é conquistada mediante a realização de uma pós-graduação em Medicina do Trabalho, com posterior aprovação no concurso de título de especialista, avaliação coordenada pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT).
Em Minas Gerais, existem instituições de excelência em Ciências Médicas, em níveis de graduação e pós-graduação, como a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, com 70 anos de credibilidade em ensino superior e nota máxima no MEC (Ministério da Educação).
O curso de pós-graduação em Medicina do Trabalho da Faculdade Ciências Médicas–MG é referência no país na formação de especialistas em saúde laboral, contando com corpo docente especializado na área, aulas práticas em laboratório próprio e alto percentual de aprovação dos alunos no concurso de título de especialista da ANAMT.
E você, o que está esperando? Invista na sua formação! Conheça agora o curso de Medicina do Trabalho da Pós-Graduação Ciências Médicas–MG e dê um novo caminho à sua carreira!